Esta aula foi especialmente projetada para apresentar a aplicabilidade da arteterapia em quatro estudos de caso distintos, cada um utilizando diferentes materiais e técnicas. Quatro professoras especialistas compartilharão suas experiências reais, ilustrando como a arteterapia pode promover o autoconhecimento, a regulação emocional e o suporte em situações de saúde complexas.
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Graduada em Artes Plásticas e Pedagogia; Arteterapeuta AATESP 11/1203; Psicopedagoga clínica e titular pela ABPp; Mestre em Artes pela UNESP; 1ª Diretora Adjunta da AATESP, Membro do Conselho da UBAAT, Autora do livro: Psicopedagogia dos Fantoches: Jogo de imaginar, construir e narrar (Vetor, 2006), do capítulos: A relação dialógica no processo terapêutico com crianças com dificuldades de aprendizagem (2005), Arteterapia e Psicopedagogia: A magia do criar e do aprender (2015).
Muitas crianças sentem dificuldade para lidar com as questões da morte e estes sentimentos confusos são manifestados em inseguranças, medos, raiva…
A linguagem simbólica via Arteterapia tem o potencial de facilitar a elaboração desses sentimentos e ajudar os pequenos a criarem estratégias para enfrentarem a ausência da pessoa querida.
A professora Dilaina apresentará neste relato de caso o que aconteceu em um ateliê arteterapêutico com uma menina de 7 anos que havia acabado de perder um amiguinho de escola.
Foi utilizado como recurso um conto juntamente com a proposta arteterapêutica, possibilitando a aproximação dos que estavam longe através da presença simbólica.
Desta forma esta criança foi capaz de expressar seus sentimentos, legitimá-los e integrá-los.
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Graduada em Educação Artística pela Universidade de Ribeiro Preto (1986); Especialista em Arteterapia na Educação (1997-1999) – Universidade Federal de Goiás; Mestre em Magíster em Ciencias de La Educacion- Universdad Del Paraguay (2010).
A professora apresentará um estudo desenvolvido por ela em um CAPS com um grupo de mulheres que sofreram algum tipo de violência. Nele, as mulheres foram convidadas a desenhar um peixe, com o intuito de trabalhar a criatividade e a curiosidade.
A proposta é que ao apresentar um encontro com coisas diferentes, as pessoas tenham a possibilidade de um maior ajuste criativo para a vida, leveando-a ao autoconhecimento.
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Arte-educadora, Arteterapeuta – AATESP – no.022/1203, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie, pós-graduada em Psico-oncologia pelo Instituto Sedes Sapientiae, curso de Gerontologia pelo Instituto Sedes Sapientiae, formação em Dinâmica Energética do Psiquismo (DEP). Autora dos livros: O Diálogo com o Barro o Encontro com o Criativo, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004; Mandalas Construindo Caminhos Um Processo Arte terapêutico, Rio de Janeiro: Editora Wak, 2012.
Trabalhando com pacientes oncológicos, este estudo utiliza a criação de colchas de retalhos para ajudar os pacientes a expressarem suas emoções e re-significar suas experiências com o câncer. A atividade criativa oferece sustentação emocional, facilitando a expressão e redirecionando a energia para a saúde e harmonia.
A importância deste estudo de caso é o potencializar os pacientes com câncer que normalmente tem dificuldade para expressar suas emoções e investem muita energia para contê-las, enfrentando uma baixa no sistema imunológico.
A experiência criativa pode ajudar as pessoas a enfrentarem seus medos, suas dores, suas angústias na medida em que possam se expressar, elaborar e re-significar.
O tema da Colcha de Retalhos, possibilitou que cada paciente contasse a sua história com o câncer ressignificação a doença através do reconhecimento de suas emoções, pensamentos e crenças.
O trabalho criativo deu sustentação emocional para lidar com a doença tanto do ponto de vista energético quanto do ponto de vista de recursos.
A força da arte permitiu o alívio e desbloqueio das energias que puderam ser dirigidas para a saúde e harmonia com a vida através da expressão das emoções.
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Graduada em Artes Plásticas e Pedagogia; Arteterapeuta AATESP 11/1203; Psicopedagoga clínica e titular pela ABPp; Mestre em Artes pela UNESP; 1ª Diretora Adjunta da AATESP, Membro do Conselho da UBAAT, Autora do livro: Psicopedagogia dos Fantoches: Jogo de imaginar, construir e narrar (Vetor, 2006), do capítulos: A relação dialógica no processo terapêutico com crianças com dificuldades de aprendizagem (2005), Arteterapia e Psicopedagogia: A magia do criar e do aprender (2015).
Cortar, dobrar, desenhar, colorir, construir……
Neste caso, a professora Tricia apresentará como a escultura de papel e as dobraduras podem materializar a subjetividade dos afetos, auxiliando na construção da regulação emocional.
As atividades foram aplicadas em ateliê arteterapêutico através de sessões presenciais e on-line (sessões de 1h, semanais, durante 1 mês) com material acessível e de fácil manuseio. A construção da regulação emocional percorre o caminho do autoconhecimento e para isso é necessário explorar os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos aflorando a intuição.
A primeira atividade foi fazer a dobraduras de barcos, onde cada barco representa uma emoção do atendido, seja ela confortável ou desconfortável, sendo um convite à reflexão e ao encontro consigo mesmo. O objetivo desta atividade foi o de trazer a mensagem de que navegar nos mares das emoções é vital, é sobre acolher dias ensolarados, nublados, noites de luar calmo e de ventos tempestuosos.
A segunda atividade foi de recortar diversas formas geométricas em papel color set e construir por meio de encaixes e cortes, uma constr ução equilibrada. É perceber a importância do olhar, dos diversos ângulos para cortar e encaixar. É permitir o emergir de formas simbólicas pelas quais o diálogo e a afetividade se conectam proporcionando o reconhecimento das emoções e a reflexão que promove a luz como uma lamparina que ilumina o que estava obscuro, sem ser visto e compreendido até o momento.
Nas duas propostas de trabalhos os atendidos permitiram um encontro interior de autoconhecimento que os auxiliou na construção do processo de regulação emocional promovendo acolhimento, bem-estar e consciência.
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