Para Carl Gustav Jung, é muito mais importante descobrirmos o “para quê” de uma neurose do que o “por que”.
Em diversos momentos de nossa vida nos deparamos com situações que nos levam a reflexões profundas e muito complexas, até mesmo dolorosas de se lidar. Estas reflexões podem nos impulsionar, mas também podem nos derrubar nas armadilhas da nossa própria mente.
Diante do sofrimento temos a possibilidade de ampliar os horizontes, no entanto também carregamos o fardo do fechamento sombrio.
O “para quê” amplia e liberta.
O “por que” conclui e aprisiona.
Quando diante de algo doloroso nos perguntamos “para quê”, temos diante de nós inúmeras possibilidades que podem nos levar ao crescimento. Quando diante da dificuldade nos perguntamos “por que”, ficaremos mergulhados no abismo da dúvida e na maioria das vezes a ferida ficará cada vez mais aberta.
E você?
Diante das suas neuroses qual é o questionamento que tem feito a si mesmo?
Por que ou para quê?
Evandro Rodrigo Tropéia /Instituto Freedom
CRP: 06/143949
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Léxico dos conceitos Junguianos fundamentais. A partir dos originais de Carl Gustav Jung. Oranizador: Helmut Hark. 2000. Página 86.