A Arteterapia pode ser aplicada nas mais diversas áreas, seja em empresas privadas ou instituições públicas.
Na área da saúde: o arteterapeuta poderá atuar tanto nos consultórios particulares, com ênfase em moléstias especificas como Parkinson, Autismo ou outros e de forma mais abrangentes visando a saúde mental como um todo. Também ainda nas áreas da saúde o arteterapeuta poderá ser contrato pelas prefeituras através das PICS – Práticas Integrativas e Complementares como oficineiro, seja em grupos ou de forma individualizada.
Na área da educação, poderá trabalhar em escolas particulares apresentando projetos às mesmas trabalhando o desenvolvimento da criatividade, diminuindo a ansiedade e melhorando o convívio e socialização em sala.
Tanto na área da educação quanto da saúde poderá ser trabalhado dois ou mais nichos, por exemplo: um de pacientes/clientes ou alunos e o outro de professores/médicos e demais profissionais, bem como pais e familiares.
Segundo a autora Angela Philippini, em seu livro Arteterapia – Campos de atuação, o processo arteterapêutico, por tratar-se de um campo de conhecimento transdisciplinar, tem ampla elegibilidade, e apresenta inúmeras e produtivas possibilidades de aplicação. Cada uma delas configura um campo de atuação, demandando a adaptação de estratégias, linguagens expressivas, materialidades e técnicas, para melhor adequar-se a estas múltiplas inserções e propiciando assim o melhor atendimento, para públicos diversos em seus contextos específicos.
Não há limite de idade ou fatores limitantes no referente ao público atendido, cada nicho deverá ter uma abordagem e propostas específicas de acordo com suas particularidades. Esses preceitos observados, a criatividade do arteterapeuta é a máquina motriz para todo e qualquer atendimento arteterapêutico.
Texto: Camilla Dimitrov
Bibliografia:
Philippini, Angela, Arteterapia – Campos de atuação editora Wak