Não há bem que não possa ser um mal, nem mal que não possa se transformar num bem.
(Flora Bonunga. Procura-se Jung. Uma metáfora da busca do humano no humano. Pág. 39. Ano 2008)
Pontos a refletir:
A Arte de lidar com o bem e o mal dentro de nós é uma tarefa complexa, dolorosa e necessária.
Segundo o pensamento de Carl G. Jung (1875 -1961), dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Todos os seres humanos têm seu lado obscuro. Se tudo correr bem é melhor nem conhecer. Nós precisamos entender melhor a natureza humana, porque o único perigo real é o próprio homem.
A partir desse pensamento quero propor aqui o raciocínio de que a vida é um ciclo de energia onde eu mesmo sou o equilíbrio entre o medo e a coragem, a pergunta e a resposta, a alegria e a tristeza, a luz e a sombra. Somente pelo equilíbrio entre as grandes extremidades será possível compreender a Fé e a Razão.
Equilíbrio é saber até onde posso chegar e até onde vai o meu limite. Equilibrar-se implica em autoconhecimento.
O homem planeja, estuda e arquiteta planos mirabolantes para combater o seu inimigo, porém é quase incapaz de elaborar uma estratégia para conhecer a si mesmo.
É preciso compreender a máxima expressão de que o meu maior inimigo sou eu mesmo.
Evandro Rodrigo Tropéia / Instituto Freedom
Psicoterapeuta
CRP: 06/143949